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Joss Stone

Redação Publicado em 08/08/2011, às 11h09 - Atualizado às 11h10

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Divulgação
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Joss Stone

LP1

Stone’d Records/Sony Music

Cantora manda em seu destino, mas mexe pouco no som

Joss Stone está em busca da liberdade artística e criativa desde 2007, quando lançou seu terceiro disco, Introducing Joss Stone. Ela saiu da EMI e ficou livre de certas amarras artísticas, lançando agora o

novo trabalho por seu próprio selo (apropriadamente chamado Stone’d Records, com distribuição da Sony). Mas, em termos sonoros, pouco mudou. Isso significa dizer que a bela inglesinha continua a fazer suas canções que tangenciam a soul music mais genérica. Para este novo álbum, Joss recrutou o ex-Eurythmics Dave Stewart, uma velha e felpuda raposa de estúdio, mas talvez necessária neste momento da carreira de Joss. Dave sacou logo de cara que o elemento natural do disco é o pop com base no R&B mais tradicional, mas que também pode comportar blues, country, folk e mesmo soul. Dessa forma, Stewart conduz Joss para terrenos em que seu approach soa mais verdadeiro e sincero, com bons resultados no geral. A climática abertura com “Newborn” traz algo que poderia ser de Sheryl Crow; a bela “Drive All Night” é um bom exemplo de como a voz de Joss pode soar sem os tradicionais malabarismos vocais que tanto atrapalham as cantoras que querem provar que “cantam bem”. A predominância de baladas entre as dez canções do álbum, como “Boat Yard”, “Landlord” e “Last One to Know”, mostram que Joss está mais madura e meditativa, mas isso não significa que LP1 seja um disco chato ou ruim.

CARLOS EDUARDO LIMA