Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Peter Björn and John

Álbum: Ainda sem título Previsão: 2009

Márcio Cruz Publicado em 07/08/2008, às 18h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail

Até hoje, é perigoso relembrar "Young Folks", o maior dos sucessos do trio sueco Peter Björn and John. É pedir para ter a mente invadida por um assobio grudento e irresistível que gruda na memória por algumas boas horas. Depois de uma turnê ininterrupta de dois anos que se encerrou em janeiro no México, o trio voltou ao estúdio em junho, visando, acima de tudo, renovar seu repertório.

"Nós tocamos nos últimos dois anos o mesmo [número de vezes] que tocamos nos oito anos anteriores", afirma o baixista Björn. O disco, ainda sem nome, foi gravado em Estocolmo (Suécia) e mixado no Sear Sound, em Nova York, que já recebeu David Bowie, Lou Reed, Bob Dylan e Sonic Youth. Gravar na cidade em que se conheceram é também uma oportunidade de descanso para o trio, após a longa turnê, mas os shows não param tão cedo. A banda é convidada da edição 2008 do evento brasileiro Invasão Sueca, e se apresenta em Recife no Festival No Ar Coquetel Molotov (19 e 20 de setembro), em São Paulo (23 e 24) e em Porto Alegre (data a definir).

Amante de estúdios "vintage", Björn é o mais inteirado nos processos de gravação e mixagem, experiência ganha com o trabalho como produtor musical. "Acho legal ter equipamento dos anos 50, 60, 70 e 80 - e até dos anos 90." Segundo ele, é a primeira vez que o grupo conta com um processo de gravação melhor estruturado. "É o primeiro disco que nós tivemos um orçamento. Antes nós pagávamos do nosso próprio bolso", relembra, sobre os anos de pindaíba escandinava.

"E agora é divertido, porque você pode se concentrar mais do que quando você tem de se desdobrar para fazer as coisas acontecerem."

Sobre a sonoridade, Björn confidencia que o álbum trará "sons interessantes e bonitos". "É um clima diferente", solta, "como se o Kraftwerk estivesse fazendo uma turnê em Gana, tocando covers de si mesmo".