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À Espera de Um Milagre

Com 20 anos, gospel nacional sucumbe diante do pop brega religioso

Por Filipe Albuquerque Publicado em 16/10/2008, às 19h20

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Se não morreu, está aguardando lugar na UTI." É a resposta de Paulinho Makuko, vocalista do Katsbarnea, banda fundadora do denominado gospel no Brasil, questionado sobre uma eventual morte do movimento. Os motivos? Além de não cumprir o objetivo original de romper as barreiras do templo para levar o evangelho por uma via pop e acessível ao público não-cristão, o gênero afundou-se em um gueto religioso em maneirismos e expressões compreendidas apenas por adeptos fervorosos.

Único integrante da formação original da banda, formada em 1988 no porão de uma igreja evangélica árabe em São Paulo, Makuko entende que a etiqueta gospel pode ter represado as bandas evangélicas de rock dentro do ambiente religioso, impedindo a expansão para o cenário pop nacional. Voltado para si mesmo, acomodou-se satisfeito com shows em igrejas, festivais cristãos e a venda de discos para o público evangélico.

Você lê esta matéria na íntegra na RS Brasil 25, outubro de 2008