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O Saudosista

Em volta solo, Frank Jorge flerta com a Jovem Guarda

Por Leonardo Dias Pereira Publicado em 08/01/2009, às 17h15

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Um obsessivo. - Giovani Paim
Um obsessivo. - Giovani Paim

Quem ouvir a faixa "Obsessão Anos 60", de Volume 3, novo álbum do gaúcho Frank Jorge, pode pensar que se trata de uma paródia de sua própria obra, sempre pontuada por timbres e sonoridades da década citada. "Nasci nos anos 60, então fi ca difícil romper com os sons dessa época, principalmente a Jovem Guarda", ele explica, justificando sua obsessão.

O álbum, que traz várias músicas com o apelo do movimento que Jorge tanto venera, interrompe um intervalo de cinco anos sem material inédito (o último foi Vida de Verdade, de 2003), tempo em que se dedicou a lecionar no curso de "Formação de Músicos e Produtores de Rock" em uma universidade gaúcha. "Uma coisa que ajudou maleficamente foi a presença de um órgão Hammond no estúdio do [produtor] Rafael Ramos. A idéia inicial era trabalharmos num disco da Graforréia [Xilarmonica, banda notória de Jorge], mas calhou de eu estar no Rio e conseguimos gravar."

Aliás, no que depender das atribuladas carreiras solo e acadêmica do músico, é improvável que o resgate da antiga banda aconteça tão cedo.