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A Fronteira Final

Com lançamentos vinculados a grandes bandas, videogames musicais se consolidam como o porto seguro para a indústria fonográfica

Por Pablo Miyazawa Publicado em 08/04/2009, às 10h37

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A sinergia entre música e videogames já é mais do que favas contadas. Em 2005, Guitar Hero inaugurou a onda dos jogos que usam joysticks em forma de instrumentos e simulam performances em cima de músicas de sucesso. Menos de quatro anos depois, os números relacionados aos games roqueiros são de espantar. Em janeiro, a pioneira franquia, de propriedade da produtora Activision, alcançou US$ 1 bilhão em rendimentos relacionados à venda de games e acessórios. Em março, foi a vez de outra marca de sucesso, Rock Band, ultrapassar a mesma cifra - o feito é ainda mais surpreendente se levado em conta que o primeiro Rock Band chegou ao mercado há menos de 17 meses.

Mais do que proporcionar uma experiência aos jogadores, os games musicais comemoram hoje o status de "porto seguro" para a indústria fonográfica. Se há poucos anos as fabricantes de jogos sofriam para que artistas cedessem suas músicas, hoje o cenário é ironicamente inverso: são as bandas que fazem questão de ter seu trabalho disponível nos videogames, visando aí não apenas lucros com o licenciamento, mas uma forma de contato mais certeiro com o público-alvo. "Felizmente, hoje convergimos para essa forma maravilhosa de música interativa", comemora Keiichi Yano, criador de Lips, simulador de karaokê para o Xbox 360. "Antes, os games pouco tinham a oferecer à indústria musical. Hoje, tentamos encontrar novas maneiras de trabalhar juntos - seja revelando artistas e músicas através dos games, seja dando aos jogadores a chance de criarem suas músicas para serem descobertas pelas gravadoras", prevê.

Você lê esta matéria na íntegra na edição 31, abril/2009