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Só Quem Viu que Pode Contar

Filme e livro investigam a polêmica em torno de Wilson Simonal

Por Paulo Terron Publicado em 08/04/2009, às 10h39

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Quem hoje escuta a voz de Wilson Simonal na trilha sonora do Big Brother Brasil talvez nem tenha noção de que o músico, nos anos 60, passou quase três à frente de seu próprio programa de TV. Esse e outros pontos esquecidos desse

que já foi um dos maiores artistas da MPB serão recolocados na história oficial do gênero, com o lançamento de duas obras ainda no primeiro semestre de 2009.

A primeira é o documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, do trio Claudio Manoel (do Casseta & Planeta), Calvito Leal e Micael Langer, que entra em cartaz a partir de 15 de maio. O longa reconstrói a carreira do artista a partir de depoimentos de amigos, familiares e nomes como Pelé, o produtor Nelson Motta e o comediante Chico Anysio. Entre a primeira ideia e a estreia, passaram-se quase sete anos. "Por ser uma produção independente, o processo de realização do filme foi longo e árduo", explica Leal. A dificuldade em encontrar imagens de arquivo também foi um empecilho. "Contávamos com o acervo familiar e imagens compradas dos canais de TV - nos surpreendeu o quão pouco material existia nos canais, apesar de Simonal ter apresentado programas durante anos", reclama Leal. "Quase todo o material foi perdido nos incêndios e alagamentos nos arquivos." Apesar de já ter sido exibido em festivais, a versão que chegará aos cinemas tem novidades, como a participação do músico nas celebrações da Copa do México, em 1970. "São imagens do Canal 100, que mostram Simonal e os jogadores cantando 'Meu Limão, Meu Limoeiro' na concentração, em Guadalajara", aponta Claudio Manoel.

Você lê esta matéria na íntegra na edição 31, abril/2009