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Sobrevivendo ao Pop

Matheus Herriez passou pelo cometa pop BR’OZ e diz que não se queimou

Por Cirilo Dias Publicado em 30/09/2009, às 10h47

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ANGELO PASTORELLO
ANGELO PASTORELLO

A história começa mais ou menos assim: Sorocaba, interior de São Paulo. Um garoto bonitinho resolve juntar os amigos para montar uma banda, tocar na noite e alimentar o sonho de ficar famoso e viver de música. O roteiro tão familiar entre a molecada que acaba de ganhar uma guitarra poderia ter o final óbvio, no qual todos resolvem prestar vestibular e cada um seguir seu caminho. E foi isso que aconteceu com Matheus Herriez, o garoto bonitinho que resolveu tocar na noite. Mas a faculdade escolhida por Herriez foi o reality show Popstars, que em 2003 selecionou os integrantes do BR'OZ, afinada boy band brasileira do produtor Rick Bonadio.

"A música sempre esteve em primeiro lugar. E aquilo foi o começo, uma espécie de faculdade. Nunca tive a oportunidade de fazer uma, então eu corri atrás e agarrei a oportunidade", diz o ex-integrante do BR'OZ.

O grupo acabou, o garoto bonitinho cresceu, casou - com a ex-integrante do Rouge Lissah Martins - e agora em carreira solo quer colocar seus conceitos musicais ao alcance de todo mundo, com o disco Ser o que Sou. "Não tenho a pretensão de apagar meu passado. Era um lance legal dividir ideias entre cinco pessoas, mas, quando você tem um estilo diferenciado, tem que mostrar." Então quer dizer que existe vida pós-BR'OZ, depois do turbilhão pop? "Claro! Só porque você foi de uma boy band você tem que parar de cantar e de fazer o que gosta? Tem que usar o que aprendeu e batalhar".