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De Hobby a Profissão

Tulipa Ruiz abandonou a profissão para se dedicar ao que antes era hobby – a música

Por Tiago Agostini Publicado em 18/05/2010, às 15h13

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MUDADA - Agora Tulipa Ruiz não precisa mais faltar no trabalho - SAMUEL ESTEVES/DIVULGAÇÃO
MUDADA - Agora Tulipa Ruiz não precisa mais faltar no trabalho - SAMUEL ESTEVES/DIVULGAÇÃO

Apesar de a música ter sido parte fundamental da criação de Tulipa Ruiz - na infância em São Lourenço, no sul de Minas Gerais, era acordada todos os dias com alguma música de Milton Nascimento pela mãe -, quando teve de preencher pela primeira vez sua página no MySpace, ela teve um mini-bloqueio. "Coloquei 'cantora' na descrição, mas olhava para aquilo e achava estranho." Até então, meados de 2008, a experiência de Tulipa com a música estava restrita a alguns shows com amigos de faculdade e a banda Pochete 7, que formou com o pai, Luiz Chagas, ex-guitarrista de Itamar Assumpção, e o irmão, Gustavo Ruiz. "Uma vez que publiquei as primeiras músicas próprias a coisa ficou séria, tinha que defender aquilo", reflete.

Tulipa considera que fez seu primeiro show de verdade no final de maio do ano passado, no Teatro Oficina. Em menos de um ano, a música invadiu seu horário comercial quando ainda trabalhava em um projeto social da prefeitura, sendo que ela chegou a ter de inventar uma consulta ao dentista para gravar uma participação em um programa de TV. Em compensação, ganhou notoriedade entre os novos nomes da cena paulistana, o que culminou com a gravação de seu disco, Efêmera, feito rápido, mas sem pressa. "Música sempre foi um hobby. As gravações aconteceram no meu tempo, as composições amadureceram e eu gravei um disco porque ele estava pronto, não porque me sentisse obrigada a lançar algo." Hoje, Tulipa vive apenas da música e de suas ilustrações - "as coisas que eu mais gosto de fazer" - e celebra o álbum como cartão de visitas. "Quero muito tocar para um público novo, e ter o disco facilita."