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7 PERGUNTAS...Justin Bieber

Justin Bieber fala sobre sua primeira guitarra e o carro novo que comprou

Austin Scaggs Publicado em 20/07/2010, às 05h24

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<b>FEBRE</b> A voz de Bieber está mudando, mas os fãs não ligam - Pamela Littky
<b>FEBRE</b> A voz de Bieber está mudando, mas os fãs não ligam - Pamela Littky

Em apenas quatro meses, Justin Bieber vendeu mais de um milhão de cópias de seu EP de estreia, causou tumulto em um shopping center norte-americano e viu seu álbum chegar ao topo das paradas - aos 16 anos. "Eu me dei um Range Rover de presente", conta Bieber, jogando sinuca nos escritórios de sua gravadora, em Nova York. A sensação pop continuará causando histeria em sua primeira turnê, que começa em 23 de junho, nos Estados Unidos. "Haverá muitos truques de mágica", diz Bieber sobre o show de estádio. "De repente, aparecerei do nada. E quero estouros e coisas assim. Adoro explosões."

Você diz ter começado a tocar bateria aos 2 anos. Onde e como?

Comecei tocando na igreja. Não tínhamos muito dinheiro, então as pessoas traziam instrumentos da igreja, e eles eram meus brinquedos. Depois, minha mãe me deu uma bateria e tive algumas aulas.

E sua mãe te mostrou a música que agora você ama?

É, ela tocava muito Boyz II Men. Como "On Bended Knee", "End of the Road". E "Bad", do Michael Jackson - essas são minhas duas influências principais. Também gosto da... qual é o nome dela? [Canta] "Don't you know, we're talkin' 'bout a revolution." Tracy Chapman! Eu era meio que um cantor de quarto, só comecei a cantar em público aos 12 anos. Só que minha mãe sabia que eu podia cantar. Assistíamos American Idol e eu pensava: "Poderia entrar nesse programa." Mas era novo demais para tentar.

Como você conseguiu sua primeira guitarra?

Era uma guitarra minúscula do Walmart. Não sabia o que estava fazendo, mas minha mãe tinha amigos que vinham em casa e me mostravam alguns acordes. "Smoke on the Water" foi a primeira música que aprendi, mas não conseguia fazer acordes potentes ou no braço, porque meus dedos não eram fortes o suficiente. Meu pai me ensinou a tocar "Knockin' on Heaven's Door", do Bob Dylan, e "Give a Little Bit" [do Supertramp]. Ele me fez gostar de rock clássico.

Você cantava nas ruas. O que tinha em seu repertório?

Cantava "I'll Be," do Edwin McCain; "You and Me," do Lifehouse; "U Got It Bad," do Usher, e "Cry Me a River". Ganhava US$ 200 por dia. Minha mãe e eu fomos passar férias na Disney com o dinheiro que ganhei fazendo isso.

Você já foi a quantos shows?

Não muitos. Nunca podíamos pagar. Vi o Simple Plan - não sei se você sabe quem são - e outra banda canadense, Tragically Hip.

Sua voz muda o tempo todo?

Muda. Desafina, como a de todo adolescente. Estou lidando com isso. Tenho a melhor professora de voz dos EUA, Jan Smith. Não consigo mais atingir algumas notas que canto em "Baby". Temos de abaixar o tom quando canto ao vivo.

É irritante quando as meninas gritam enquanto você está tentando cantar?

Uso monitores no ouvido, então sempre consigo me ouvir cantar. Só que, outro dia, estava tocando para 75 mil pessoas em um rodeio no Texas. Meus amigos estavam lá, e perguntei: "Mandei bem?" Eles responderam: "Não temos a menor ideia - só ouvimos gritos".