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Marcha Lenta

Agora um trio, Lucy and The Popsonics diminui o ritmo em disco produzido por John Ulhoa, do Pato Fu

Por Leonardo Dias Pereira Publicado em 20/10/2010, às 13h51

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<b>OS TRÊS</b> Pil, Cavani e Fernanda - Nicolas Gomes / Dilvugação
<b>OS TRÊS</b> Pil, Cavani e Fernanda - Nicolas Gomes / Dilvugação

Tranquilidade e planejamento são as palavras de ordem para o casal Fernanda e Pil Popsonic, que formam o agora trio brasiliense Lucy and The Popsonics (o baterista Beto Cavani reforçará os shows). E esse sentimento floresceu durante a exposição à qual foram submetidos na época do álbum de estreia, A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropandas, de 2007. "Essas andanças fizeram com que chegássemos à conclusão de que não queríamos ser músicos profissionais", revela Pil. "Encaramos agora mais como opção artística." Fernanda acrescenta: "Aquela pressão de estar sempre no hype não é mais com a gente". Não por acaso, o processo criativo do novo álbum, Fred Astaire, transcorreu de forma minuciosa. "Abrimos mão de coisas em que acreditávamos, como fazer música rápida e curta, para ter mais cuidado com as letras", diz Fernanda.

Mas as andanças pelo mundo não renderam só traumas. Entre um festival e outro, eles se encontravam com John Ulhoa, do Pato Fu, que topou o desafio de produzir o álbum. "A gente tem v árias influências em comum. Eles têm uma visão clara do que querem e não querem, são abertos a novas ideias e fáceis de lidar", diz John.