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Sem Medo de Errar

Zélia Duncan celebra 30 anos de carreira com novo CD/DVD e peça teatral

Christina Fuscaldo Publicado em 08/08/2011, às 13h07 - Atualizado em 07/11/2011, às 13h23

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<b>JOVEM SENHORA</b> Zélia considera que está em "um momento especial" - EMMANUELLE BERNARD/DIVULGAÇÃO
<b>JOVEM SENHORA</b> Zélia considera que está em "um momento especial" - EMMANUELLE BERNARD/DIVULGAÇÃO

É um momento especial da minha vida como uma jovem senhora." Completando 47 anos de vida e 30 de carreira em 2011, Zélia Duncan se sente mais disposta do que nunca e nada nostálgica. Com uma série de comemorações prevista - a começar pelo lançamento do CD e DVD Pelo Sabor do Gesto - Em Cena e seguindo com a estreia, em setembro, do espetáculo Totatiando (uma homenagem a Luiz Tatit, de quem gravou "Felicidade", e a São Paulo), no qual vai cantar e atuar -, a cantora celebra a boa forma.

"Este DVD só tem música nova. Coloquei 'Catedral' no bis só com violão e deixei a platéia cantando pra mim", diz. "Nesse momento, passou sim um filme da minha vida na cabeça, porque gravei no Teatro Municipal de Niterói, cidade onde nasci. Mas me sinto mais madura. Estou mega-apaixonada."

Por falar em paixão, Zélia levou ao palco do Municipal de Niterói o casal Fernanda Takai e John Ulhoa para cantar e tocar guitarra, respectivamente, em "Boas Razões". "O Tom do Amor", parceria da cantora com Moska, teve participação do músico e de Christiaan Oyens com sua guitarra havaiana. Esta, "Borboleta", "Por Isso Eu Corro Demais" e "Defeito 10: Cedotardar" também ganharam versões de estúdio. As gravações estão no CD e nos extras do DVD. "Gravei ao vivo. Não sou grande instrumentista e não foi fácil tocar bandolim e cantar ao mesmo tempo", explica a cantora. "Mas estou feliz porque é legítimo. Ninguém voltou para consertar algo que ficou ruim. Eu quero os erros musicais. Aceito escolher a frase que falei no segundo take, mas não inventar o que não estava ali. Na minha época, não tinha como gravar cada coisa em um canal. Nunca quero deixar de exercer o meu ofício, que é cantar sem ter que consertar", diz. Nesse ponto, Zélia se rende, sim, à nostalgia. Na vida pessoal, com certeza o mais difícil tem sido driblar a arte de envelhecer em público. "É estranho você saber que não é mais uma novidade e, ao mesmo tempo, se sentir na melhor fase. Acho que tenho conseguido atravessar o tempo. Mesmo com todos os conflitos, me sinto com frescor."