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Crescendo ao Viajar

Para amadurecer como banda, o grupo Warpaint cai na estrada (e vem ao Brasil)

Murilo Basso Publicado em 09/09/2011, às 13h28 - Atualizado em 28/03/2017, às 22h50

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<b>MELHORES AO VIVO</b> O Warpaint diz ser mais interessante nos shows - DIVULGAÇÃO
<b>MELHORES AO VIVO</b> O Warpaint diz ser mais interessante nos shows - DIVULGAÇÃO

Apesar de já frequentar os palcos desde meados de 2004, o Warpaint levou cinco anos para lançar seu primeiro EP. Produzido por John Frusciante e Josh Klinghoffer – ambos responsáveis, em épocas diferentes, pela guitarra do Red Hot Chili Peppers –, Exquisite Corpse trouxe reconhecimento às garotas. “John e Josh tiveram papéis muito significativos em nossa vida. Nos auxiliando quando estávamos começando e acreditando em nós quando pensávamos em desistir”, conta a baixista Jenny Lee Lindberg.

Assim como os dois anos na estrada, que resultaram em The Fool, primeiro registro do grupo, o trabalho da dupla foi fundamental para o amadurecimento do quarteto. Para Jenny, é nítido o crescimento do Warpaint: “Estar em turnê por tanto tempo trouxe essa condição para nós. E assim podemos aperfeiçoar as canções que escrevemos um ano e meio atrás”.

Por retratar temas densos em canções longas, com certo charme e de forma não convencional, Jenny ainda hesita ao definir o Warpaint. “Não saberia nos descrever. Nossas emoções são nossa inspiração e acredito que isso acabe soando com um pouco de muitas coisas e um pouco de nada”, brinca. Após uma turnê de quase 40 datas pela Europa e pela Austrália, o Warpaint desembarca no Brasil em outubro. “Estamos muito empolgadas, é algo com que sonhamos uma bronca do baterista Nathan: “ Você fica bêbado e fala merda para todo mundo que faz de você o que você é. Você é um bosta e sua banda não te aguenta!”Os representantes da banda se recusaram a comentar o ocorrido. E Caleb pode não ser o único problema na turnê: de acordo com fontes da indústria, o Kings penava para lotar seus shows pelo segundo ano consecutivo, com vendas de entradas “de baixas a medianas”. Há repercussões financeiras também: um rombo de US$ 3 a 5 milhões para a banda e promotor, dizem algumas fontes. A seguradora da banda, a Lloyd’s de Londres, pode se ver obrigada a pagar US$ 15 milhões a promotores, casas de espetáculo e outros. Além disso, o cancelamento torna mais difícil a aplicação do seguro em datas futuras. “É meio como um relatório de crédito”, diz Elizabeth Wightman, oficial chefe de operação da SteelBridge Insurance, que cobre grandes festivais. “As seguradoras ficarão de olho nisso.” há anos. E acreditem: somos melhores ao vivo do que nos discos”, conta Lindberg, que se esforça para compor entres as viagens. “Ainda não tivemos tempo suficiente para escrever novas músicas, mas quando temos tentamos aproveitar. Então temos um pouco aqui e ali, em uma grande biblioteca de ideias.”