Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Fernanda Montenegro: O que são 'cadeiras imortais' da Academia Brasileira de Letras?

Atriz Fernanda Montenegro foi eleita para a cadeira de número 17 da Academia Brasileira de Letras nesta quinta, 4

Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 04/11/2021, às 18h17

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fernanda Montenegro (Foto: Evan Agostini / Invision / AP)
Fernanda Montenegro (Foto: Evan Agostini / Invision / AP)

Atriz Fernanda Montenegro foi eleita nesta quinta, 4 de novembro, para a cadeira de número 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL). A artista foi condecorada com o título de imortal e recebeu 32 votos dos acadêmicos — dois foram em branco e um nulo. Mas, o que são as "cadeiras imortais"? 

Conforme explica o site da Academia Brasileira de Letras, elas são formadas por 40 membros efetivos e perpétuos, que se mantêm integrantes da instituição até a morte. Por essa definição, as cadeiras as quais ocupam são consideradas "imortais."

+++ LEIA MAIS: Fernanda Montenegro diz que nem 'na ditadura militar' arte teve tão pouco prestígio quanto atualmente

Quando um acadêmico morre, a cadeira é declarada vaga — e escritores, artistas e outros interessados têm dois meses para confirmar a candidatura para a vaga. Os integrantes imortais são escolhidos em uma eleição por voto secreto.

Fernanda Montenegro é eleita para cadeira da Academia Brasileira de Letras

Com 92 anos, Montenegro foi eleita para cadeira de número 17, posto anteriormente ocupado pelo diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, que morreu, aos 89 anos, em decorrência de problemas respiratórios em 15 de março de 2020.

+++LEIA MAIS: Fernanda Montenegro confronta os 90 anos: 'Gostaria de ver um mundo diferente antes de partir'

A artista foi eleita sem concorrentes, e se torna a nona mulher e a primeira atriz na história a receber a honraria. Segundo o Globo, a eleição de Montenegro para a cadeira imortal é um sonho antigo de acadêmicos, que há tempos insistiam na candidatura da atriz. A entrada da artista representaria uma abertura ainda maior da instituição à cultura popular.