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Roses

Cranberries

CARLOS EDUARDO LIMA Publicado em 09/03/2012, às 12h58 - Atualizado às 13h02

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Pop elegante de banda irlandesa ainda se sustenta

Já se vão 11 anos desde que o Cranberries gravou Wake Up and Smell The Coffee, seu último disco de material original. Ao longo da carreira da banda comandada pela vocalista Dolores O’Riordan sempre houve uma mistura de folk levemente celta com rock inglês dos anos 80. Essa fórmula rendeu acertos, como o maior hit da banda, “Linger”, do primeiro disco, Everybody Else Is Doing It, So Why Can’t We? (1993) ou “Zombie”, do segundo, No Need to Argue (1994), mas acabou por chafurdar os irlandeses numa mesmice irritante, que esgotaria sua receita de bolo em pouco tempo. Onze anos depois, tendo em vista a horda de efemérides pop rock surgidas e sua qualidade pra lá de duvidosa, o retorno de O’Riordan e sua turma oscila entre o conforto e a certeza de um mínimo de qualidade. Não faltam canções bonitinhas e bem arranjadas como “Tomorrow” (que lembra outra banda “de mulherzinha” do início dos anos 90, o Sundays), a climática “Fire & Rain”, a bela valsa com cordas “Waiting in Walthamstow” e o single “Show Me the Way” vão garantir o retorno dos fãs e, quem sabe, a conquista de alguns novos admiradores.

Fonte: Lab 344