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The 2nd Law

Muse

GUSTAVO SILVA Publicado em 22/10/2012, às 16h50 - Atualizado às 16h52

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Muse - Divulgação
Muse - Divulgação

A grandiosidade e o tom épico ainda perduram, mas o trio buscou certa renovação

Em The 2nd Law, o Muse segue a mesma fórmula de seus trabalhos anteriores, só que percebe-se um frescor. Como antes, o amálgama sonoro que trafega pelos caminhos do rock progressivo em embalagem pop continua flertando perigosamente com ideias grandiosas, que por vezes deságuam na cafonice extrema. Isso fica demonstrado na epopeia olímpica motivacional “Survival”. Mas agora a boa notícia: ares da nova década pairam sobre o trio britânico por vias eletrônicas – em formato dubsteb – e se impõem massivamente na faixa-título, com teor de um sci-fidistópico, e de formas mais sutis no decorrer do disco, como no single “Madness”, de clara pretensão a soar como um U2 rococó. Destaque para a estreia do baixista Chris Wolsteholme como compositor. Ele também lidera as vozes na urgente “Liquid State”, música que Josh Homme (do Queens of the Stone Age) certamente gostaria de ter escrito.

Fonte: Warner