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Ringo Starr

Redação Publicado em 04/02/2010, às 12h07 - Atualizado às 12h39

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Ringo Starr - Y Not - Divulgação
Ringo Starr - Y Not - Divulgação

Ringo Starr

Y Not

Hip-O/Universal

Cuca Fresca

O mais divertido dos Beatles chega ao seu 15º disco solo

É preciso reconhecer o esforço de Ringo Starr. Há décadas o músico é (injustamente) motivo de piada, com maldosos insinuando que ele seria o “beatle dispensável”. Mesmo assim o baterista manteve uma carreira solo regular, com alguns ótimos álbuns (Ringo, Beaucoups of Blues, Goodnight Vienna) e outros quase nunca abaixo do aceitável. Em Y Not ele dá um passo além, ao assumir a produção sozinho pela primeira vez (a longa parceria com Mark Hudson terminou em briga, alguns anos atrás). De cara o disco já teve um chamariz: a participação de Paul McCartney em duas faixas, sendo que ele toca baixo em uma (“Peace Dream”, uma homenagem ao lado pacifista de John Lennon) de apoio em outra (“Walk with linda balada que serve tanto como de amor quanto um hino de aos Fab Four). De olho no passado, ainda canta sobre sua cidade “The Other Side of Liverpool”, com o ex-Eurythmics Dave Stewart. há Joss Stone (no blues-soul Daddy?”), Joe Walsh (ex-Eagles, nervosa “Fill in the Blanks”) e outros, na tradicional reunião de nomes famosos que Starr costuma fazer em seus discos. Tudo certinho, bem amarrado, justo – longe manchar o legado dos Beatles. Isso fica a cargo das passagens Ringo pelo cinema.

Paulo Terron