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Aline Calixto

Redação Publicado em 08/07/2011, às 11h01 - Atualizado às 11h02

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Divulgação
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Aline Calixto

Flor Morena

Warner

Aline estreou em disco há dois anos com um álbum dos mais promissores. A seu favor, uma voz repleta de ginga e personalidade, além de um conhecimento de causa no samba tradicional. Esse DNA é repetido em Flor Morena, um disco ainda melhor que o primeiro, embora tenha algumas saudáveis semelhanças em relação à estreia. Permaneceram o bom gosto na escolha do repertório e a mistura de autores de várias gerações. A produção, desta vez a cargo do veterano Arthur Maia, caprichou nos arranjos repletos de sutilezas, sem cair em preciosismos. O violonista Thiago Delegado, que toca com Aline há muitos anos, ganhou mais espaço e se torna um verdadeiro coprodutor do CD. Flor Morena soa como aqueles grandes e autênticos álbuns de samba dos anos 70, com elementos de música latina, bossa nova, afro, jazz, cançonetas francesas e o que mais pintar, sem, no entanto, deixar de ser samba. E a voz da moça de cabelos encaracolados está melhor do que nunca, soando pessoal, autoral e casando técnica e emoção. Aliás, ela interpreta as letras como quem sabe exatamente o que cada palavra significa, algo não tão comum nas cantoras atuais. É ouvir “Conversa Fiada”, “Cabila”, “Coração Vulgar” e “Reza Forte” e sentir a marca pessoal de Aline.

FABIAN CHACUR