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57th & 9th

Sting

Jon Dolan Publicado em 12/01/2017, às 16h31 - Atualizado em 16/01/2017, às 10h43

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57th & 9th
57th & 9th

Faz muito tempo que Sting não é considerado um artista voltado ao rock, o que torna 57th & 9th tão surpreendente. É como fazer uma viagem no tempo e recordar os primórdios do The Police, quando o baixista cantava acima do som das guitarras de Andy Summers. Esse estado de espírito se encontra presente nas agitadas “I Can’t Stop Thinking about You” e “Petrol Head”. Em “50,000”, Sting nos dá uma pista a respeito de uma urgência redescoberta: sobre os acordes sinistros tocados pelo guitarrista Dominic Miller, ele presta homenagem a Prince, relembrando os poderosos shows de estádio do artista; então, se refere à mortalidade latente quando canta “essas rugas causadas pelo estresse, esse olhar injetado de sangue”. O desespero também aparece em “One Fine Day”, sobre o caos das mudanças climáticas, e em “Inshallah”, uma prece aos refugiados do Oriente Médio. À medida que a tracklist avança, o álbum vai se tornando mais pesado e as preocupações se aprofundam. Apesar dessa atmosfera sombria, é bom ver Sting novamente flexionando os músculos musicais.