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Brutalidade Desnuda

Redação Publicado em 10/06/2010, às 06h44 - Atualizado às 06h44

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<b>PELAS BEIRADAS</b> Derrick (segundo da dir. para a esq.) e companheiros renovando o metal nacional - Divulgação
<b>PELAS BEIRADAS</b> Derrick (segundo da dir. para a esq.) e companheiros renovando o metal nacional - Divulgação

Musica Diablo

Musica Diablo

SAOL/Warner/Voice

Projeto paralelo de Derrick Green, vocalista do Sepultura, debuta ao som de thrash e speed metal

O pessoal que forma o Musica Diablo não é tão virgem assim. Dois quintos do projeto pertencem ao Nitrominds. Já outros dois quintos foram forjados nas bandas Threat e Siegrid Ingrid. O outro quinto é nada menos do que Derrick Green. Liberto de grilhões após os conceituais Dante XXI e A-Lex, o vocalista do Sepultura soa menos engessado. Nas 11 faixas da homônima estreia, Green vai dos urros guturais à rouquidão possessa. Desnudando sonoridades, pisamos no óbvio: Metallica, com oscilações entre Motörhead e Slayer, passando por Kreator e Destruction. O que está no vão entre thrash e speed metal compreende o Musica Diablo: o rufar acelerado de tambores de “Sweet Revenge” e “Sacrifice”, sem contar as progressões rítmicas de “Live to Buy”, “Lifeless” e “The Flame of Anger”. Além das marcações galopantes de bumbos e solos dobrados de “Betrayed” e “Twisted Hate”. Se optar pelo resumo da obra, vá direto a “Underlord”. Para não iniciados, os riffs de “Workout” são bem palatáveis, assim como a “amena” (leia-se não tão pesada) “In the Name of Greed”. Nasce um monstro para amedrontar as bandas titulares.

Tiago Santo Vieira