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The Diving Board

Elton John

Carlos Eduardo Lima Publicado em 14/10/2013, às 17h45 - Atualizado às 17h53

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depois de longo hiato, cantor e pianista retoma à boa forma com melodias certeiras

Elton John retorna com um disco solo inédito após sete anos (descontando o disco em parceria com Leon Russel, The Union, de 2010) e atinge a marca dos 30 álbuns lançados na carreira. A ideia em The Diving Board é retornar ao formato e clima dos anos 70, década em que o cantor e compositor inglês anotou seus maiores tentos musicais. A produção enxuta de T-Bone Burnett (que pilotou The Union) realça a mistura bem dosada de blues, gospel, jazz, traduzida em baladas sempre elegantes e sentimentais. Com um trio de piano, baixo e bateria, John consegue valorizar vocais e melodias, além de enfatizar as sempre relevantes letras do colaborador Bernie Taupin. O resultado é sensacional em canções como a abertura em “Oceans Away”, “Take This Dirty Water” e “The New Fever Waltz”. Três pequenas vinhetas chamadas “Dream” interligam o disco com beleza e eficiência, lembrando sempre do talento de Elton John ao piano. Outro detalhe interessante: a versão de luxo do disco – lançada aqui – traz quatro faixas bônus, gravadas ao vivo no Capitol Studios. The Diving Board é um disco que religa o cantor e seus fãs a obras como Captain Fantastic ou Blue Moves e confirma a tendência do cantor de revisitar as glórias do passado, algo que ele vem demonstrando desde o acima da média Songs from the West Coast(2001).

Fonte: Universal