Fôlego

Disco de estreia do cantor de voz aguda tem valor, mas precisa achar um público

Depois de ter seu nome ventilado em várias listas do tipo “fique de olho”, finalmente o gaúcho

Filipe Catto aparece com seu primeiro disco, sem dúvida com boa produção (a cargo de Dadi e Paul Ralphes), diversificado e que acima de tudo não esconde a voz 100% afinada do intérprete, que, como muitos já leram por aí, parece com a de um Ney Matogrosso mais jovial. Entre tangos, boleros, sambas, regravações bem escolhidas e uma ou outra canção autoral, Catto não desperdiça um segundo de sua verve teatral. Resta saber se o gaúcho vai ter realmente fôlego e assim achar um público em um cenário mainstream que não vem apostando em nada muito tradicional ou com certo refinamento.

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Atraso

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Fonte: Universal