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Gal Costa

Redação Publicado em 14/10/2010, às 19h01 - Atualizado em 22/08/2012, às 16h07

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THEREZA EUGÊ NIA / DIVULGAÇÃO
THEREZA EUGÊ NIA / DIVULGAÇÃO

Gal Costa

Gal Total

Universal

De Tropicalista a Diva Glamurosa

Esperada caixa compila a época de ouro da cantora

O box tem tudo que Gal gravou na Philips e na Polygram. Em Domingo (1967), Gal dividiu espaço com Caetano Veloso. Já Gal Costa (1969), Gal (1969), LeGal (1970) e Fa-Tal (1971) marcam o apogeu tropicalista e experimental de Gal, com a cantora dando interpretações definitivas para canções de Caetano Veloso e Tom Zé, reinterpretando de forma magnífica a obra de Roberto e Erasmo Carlos e apresentando ao grande público compositores como Jards Macalé e Luiz Melodia. E a guitarra de Lanny Gordin faz a diferença nestes discos. Índia (1973), com sua capa ousada e a regravação do clássico sertanejo que dá nome ao disco, dividiu opiniões. Cantar (1974) era uma viagem à bossa nova, com releituras de canções de Carlos Lyra e João Donato. No ano seguinte, veio Gal Canta Caymmi, tributo ao mestre baiano. Caras e Bocas (1977) marcou um passo para o som mais comercial. Com Água Viva, que trouxe o hit “Folhetim”, (1978), Gal entrou em sua fase glamurosa. Gal Tropical (1979) foi puxado por “Balancê”. Em Aquarela do Brasil (1981) o homenageado era Ary Barroso. Já Fantasia (1981), que trouxe os megahits “Meu Bem, Meu Mal” e “Festa do Interior”, foi um daqueles discos que todo mundo na época comprou. A caixa ainda tem Minha Voz (1982) e Baby Gal (1983), típicos da safra oitentista de Gal. O CD duplo Divina Maravilhosa vem como bônus e junta raridades e faixas perdidas.

Paulo Cavalcanti