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Going to Hell

The Pretty Reckless

ÉRICO FUKS Publicado em 15/05/2014, às 01h07 - Atualizado às 01h09

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The Pretty Reckless
The Pretty Reckless

Banda de Taylor Momsen revela altos e baixos

A rebeldia sem causa de Avril Lavigne e outras patricinhas pseudorroqueiras fizeram mal à música contemporânea. A maquiagem borrada, falsa demais para as letras que entoam, parece mais uma imposição da indústria do que atitude autêntica. O Pretty Reckless, quarteto nova-iorquino liderado pela ex-modelo e atriz Taylor Michel Momsen (que ficou famosa como a Jenny Humphrey na série Gossip Girl), segue essa linha meio punk pré-fabricado por encomenda. Going to Hell, o segundo álbum, lançado após o Furacão Sandy destruir o estúdio do grupo, mistura temas como orgia e religião. Embora mais coeso e raivoso que o disco de estreia, Light Me Up (2010), deixa a desejar se comparado aos primórdios de pioneiras do rock, como o Hole e o subvalorizado The Distillers. Mesmo com as ressalvas, Going to Hell tem alguns momentos inspirados, como na faixa de abertura, “Follow Me Down”, e “House on a Hill”, em que parece baixar um espírito Joan Jett na rouquidão da musa. Com mais instinto contestador e menos batom, talvez a banda de Taylor pudesse entender o sentido do rock.

Fonte: Lab344