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M.I.A.

Redação Publicado em 06/08/2010, às 05h43 - Atualizado em 10/03/2014, às 14h23

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Divulgação
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M.I.A.

/\/\ /\ Y /\

Independente

Cantora britânica se divide entre canções politizadas e dançantes

Após causar furor nas pistas de dança, M.I.A. volta extremamente politizada. /\/\ /\ Y /\ (maneira estilizada de escrever seu próprio nome, Maya Arulpragasam), terceiro disco da cantora, rompe um pouco com o ar dançante que marcava presença em seus trabalhos anteriores. Menos flexível e bem mais sujo, não traz hits como “Paper Planes” (canção que fez parte da trilha sonora de “Quem Quer Ser um Milionário?”) ou “Galang”. A opção é por uma atmosfera desagradável em “Meds and Feds” e perturbadora em “Steppin’ Up”. O destaque fica com a música “Born Free”, que já está circulando há algum tempo na internet. M.I.A. dá vida a uma canção incômoda de mensagem simples – mais pelo sanguinolento vídeo dirigido por Romain Gavras (o mesmo que em 2008 trabalhou com o Justice no também polêmico “Stress”) do que pela canção em si. Mas, mesmo com toda essa “sujeira” e confusão, há momentos despretensiosos, como “It Takes a Muscle” e levadas um pouco mais pop em “XXXO” e “Tell Me Why”. Mais experimental e com sua história e atitude autênticas, /\/\ /\ Y /\ pode consolidar M.I.A. como o próximo grande nome do pop mundial. Mas também pode colocar tudo a perder se seu disco não for digerido a contento.

MURILO BASSO