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Projeto de Mike Patton sai no Brasil com dois anos de atraso

Redação Publicado em 08/12/2009, às 17h28 - Atualizado às 17h29

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Peeping Tom
Peeping Tom

Peeping Tom

Peeping Tom

Base 2 Produções

Lançado em 2006, o trabalho chega agora oficialmente ao mercado brasileiro via importação. Peeping Tom é estranho justamente por ser o mais palatável. No Mr. Bungle, ainda à época áurea do Faith no More, Patton abriu o leque de gêneros somados a peso e criou o nu metal (mais do que no disco faith-no-moriano Angel Dust, que dizem ser o precursor). Montou o Tomahawk, que trafegava entre o rock experimental e o metal, e o Fantomas, que unia peso e caos extremos executados com partituras. Dadas as credenciais acima, Peeping Tom é o que o homem dos mil timbres de voz entende por pop radiofônico. Durante anos trocou colaborações por e-mail com figuras como o DJ Odd Nosdam (com quem criou dois hip-hops infernais), Kool Keith, Kid Koala e o ícone do trip hop Amon Tobin. Patton provoca a bossa nova injetando peso em “Caipirinha” (com participação de Bebel Gilberto), bagunça o trip hop, com adesão do Massive Attack e coloca palavrão na doce voz do jazz Norah Jones, em “Sucker”.

LUIZ CÉSAR PIMENTEL