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Trabalhos Carnívoros

Gui Amabis

PEDRO HENRIQUE ARAÚJO Publicado em 14/12/2012, às 16h47 - Atualizado às 16h49

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Gui Amabis - Divulgação
Gui Amabis - Divulgação

Produtor agora encara os vocais sem ajuda

Na primeira vez em que Gui Amabis se aventurou a cantar, lançou o elogiado Memórias Luso/Africanas (2011). A experiência parece ter sido tão prazerosa, que um ano e meio depois ele retorna mais introspectivo e autoral. Produzido em parceria com Regis Damasceno, do Cidadão Instigado, o álbum tem Dengue e Pupillo da Nação Zumbi, Thiago França, Fernanda Monteiro e o irmão Rica Amabis, que fez os arranjos e a programação em “Deus e Seu Guardião”. Apesar dos músicos convidados, é um disco pessoal e intransferível. Amabis canta todas as faixas e assina seis das dez músicas sozinho. A impressão que se tem é a de que o CD foi feito sem a preocupação e pretensão de agradar a ouvidos alheios. Os mais atentos vão se apegar a algum verso ou às guitarras, ora tocadas por Damasceno, ora executadas por Dustan Gallas, conhecido por dominar os teclados. “Pausa” é um dos momentos em que a faceta de músico de trilhas sonoras aparece. Na sequência, “Um Bom Filme” fala da sensação ao ser surpreendido pela sétima arte. Se na estreia Amabis veio recheado de parcerias, deixando a obra mais coletiva, desta vez ele voltou mostrando a cara. E o resultado também agrada.

Fonte: YB Music