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Trio britânico ainda tem angústia, melancolia e esperança para destilar

Redação Publicado em 09/05/2009, às 09h19 - Atualizado em 12/05/2009, às 14h55

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Depeche Mode - Sounds of the Universe
Depeche Mode - Sounds of the Universe

Depeche Mode

Sounds of the Universe

Mute/EMI

No ano passado, o Depeche Mode havia anunciado a Tour of the Universe, a primeira que acontecerá em estádios. Agora é lançada a trilha sonora principal dessa turnê. O CD chega depois de quase quatro anos após o sucesso que foi Playing the Angel. “In Chains”, música que abre o novo disco, começa com sons que lembram o acionamento para uma viagem estelar (daquelas vistas em filmes dos anos 80), mas logo entra para um technopop dado ao soul, patente nos últimos álbuns do grupo. Em pouco tempo se percebe que Sounds of the Universe é uma sequela de Playing the Angel. Como no trabalho anterior, a produção ficou a cargo de Ben Hillier, que continuou a conter os teclados de Martin Gore, e, assim como em Playing the Angel, Dave Gahan tem um espaço maior como compositor. Com os músicos de apoio de sua carreira solo – Cristian Eigner (também baterista em Sounds of the Universe) e Andrew Phillpott –, Gahan compôs a angustiada “Come Back”, a obtusa “Miles Away/The Truth Is”, e “Hole to Feed”, empolando a voz mais do que o de costume. Entre faixas irregulares, “Wrong” e “Peace” resumem esse universo. A primeira é exageradamente negativa e gerou um vídeo excelente, mas não menos angustiante. A segunda, com seus teclados aludindo aos primórdios da banda, mostra o lado libertador. Ainda que dentro de um cosmo propositadamente limitado e bipolar, por vezes o trio ainda consegue brilhar no mundo em que a gente vive.