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The Whole Love

Wilco

CARLOS EDUARDO LIMA Publicado em 13/10/2011, às 12h13 - Atualizado em 14/10/2011, às 15h03

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The Whole Love
The Whole Love

Alto-astral e melodias memoráveis se destacam no CD do grupo de Jeff Tweedy

O peso moral, a barra pesada pós-drogas e o bode do 11 de setembro eram sentimentos presentes em Yankee Hotel Foxtrot, de 2002, e A Ghost Is Born, de 2004. Eles se transformariam em melodia assobiável numa bem-vinda mudança de ares nos dois discos posteriores, Sky Blue Sky (2007) e Wilco (2009). Talvez isso não tenha sido intencional, mas fez a banda se livrar de todos os disfarces e forças ocultas mal resolvidas. Com The Whole Love, o Wilco novamente é capaz de fazer um disco pungente e belo, possível de figurar no melhor de sua obra. Da abertura cheia de ruídos que desaguam na melodia perfeita de “Art of Almost”, passando pelo pop perfeito de “I Might”, pela contemplação de “Black Moon” e pelo roquinho simpático de “Dawned on Me”, para desaguar na extensa e cortante “One Sunday Morning (Song for Jane Smiley’s Boyfriend)”, tudo faz sentido no disco e mostra uma banda se divertindo, algo que é extremamente raro em gente tão sisuda e compenetrada como o líder Jeff Tweedy. Seu sorriso de bem com a vida pode ser sentido por todo o maravilhoso percurso formado por esse feixe de canções. Com tantas qualidades, este já é candidato a um dos melhores discos de 2011.

Fonte: Warner