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Zerima

Luiz Melodia

Mauro Ferreira Publicado em 15/07/2014, às 16h34 - Atualizado às 17h30

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Melodia: entre o suingue e a melancolia.
Melodia: entre o suingue e a melancolia.

Há 13 anos sem lançar disco de inéditas, Luiz Melodia renova o repertório autoral com maestria em Zerima. Retrato do artista de 63 anos, o álbum cai no suingue típico do cantor e compositor carioca, sobretudo nos sambas sincopados “Cheia de Graça” e “Vou com Você”, mas abre espaço também para a serenidade melancólica dos tempos outonais. No samba triste “Dor de Carnaval”, gravado com a paulistana Céu, Melodia remói o fracasso de folia sem alegrias. A valsa-canção “Do Coração de um Homem Bom” fala de amor em clima nostálgico. Zerima é disco movido a paixões maduras. Algumas são trôpegas como a vivida pela personagem de “Caindo de Bêbado”, canção levada no assovio. Fora da seara autoral, a magnífica regravação de “Leros e Leros e Boleros” reitera o apreço de Melodia pela obra do contemporâneo Sérgio Sampaio. Já “Maracangalha” (Dorival Caymmi) parece estar ali somente como veículo para a inserção do rap de Mahal Reis, filho de Melodia.

Fonte: Som Livre