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Morte Súbita

Stella Rodrigues Publicado em 14/01/2016, às 15h34 - Atualizado às 16h01

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Adaptação televisiva do primeiro livro adulto de J.K. Rowling é boa, mas peca pelo final. - Divulgação
Adaptação televisiva do primeiro livro adulto de J.K. Rowling é boa, mas peca pelo final. - Divulgação

A cena final de morte súbita, primeiro livro pós-Harry Potter da escritora britânica J.K. Rowling, é escrita de tal forma que parece ter sido pensada como um roteiro teatral a ser dramatizado. No entanto, esta versão da BBC/ HBO não conta com o desfecho elaborado pela autora. À época da exibição, não pegou bem o anúncio de que o trágico final original seria alterado para ficar mais palatável para o público televisivo. A calamidade que aflige os personagens nas últimas páginas da obra era de fato essencial para dar profundidade e razão de ser às críticas sociais de J.K. Se faltou coragem na minissérie, sobrou exuberância visual na reconstrução visual da pitoresca Pagford, cidade do interior do Reino Unido onde a luta de classes atinge o ápice após a morte súbita do conselheiro Barry Fairbrother (Rory Kinnear), causando a necessidade de uma eleição para substituí-lo. O justo Fairbrother era odiado pela ala conservadora, que se deleita com a possibilidade de colocar um dos seus no lugar do falecido inimigo político. Morte Súbita tem muitos personagens (vários sumiram na adaptação). No livro, as 100 primeiras páginas servem só para traçar como as vidas de cada cidadão estão interconectadas. Para facilitar, um dos extras do DVD é inteiramente dedicado a mostrar quem é quem em Pagford.

Fonte: Warner