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Scorpions - Amazônia - Live in the Jungle

Redação Publicado em 07/04/2010, às 07h29 - Atualizado às 14h27

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<b>TEMPO DE DESPEDIDA</b> Grupo anuncia que vai pendurar a chuteira - Divulgação
<b>TEMPO DE DESPEDIDA</b> Grupo anuncia que vai pendurar a chuteira - Divulgação

Sony Music

Metal Tropical

Em incursão por terras brasileiras, banda alemã escorrega na geografi a, mas mantém vitalidade

Quando você ouvir klaus meine, vocalista dos scorpions, dizer “Olá, Recife” logo após “Hour I”, faixa que abre este show, não estranhe, você não pegou o DVD errado. É, sim, o Amazônia – Live in the Jungle. Apesar do nome, somente cinco das 18 músicas foram gravadas no Sambódromo de Manaus, num show de 2007 visto por 40 mil pessoas. As outras foram executadas na capital pernambucana. E o fato d’ela não fazer parte do bioma homenageado no título parece ser um mero detalhe. As notórias baladas matadoras da banda, como “Always Somewhere”, são cantadas em uníssono. O guitarrista Andreas Kisser participa de cinco faixas, incluindo “Rock You Like a Hurricane”, música que fecha a sessão Recife do DVD. Nos extras, um documentário (sem legendas em português) gravado com a banda pelo Greenpeace, em Belém (PA), mostra algumas imagens aéreas da Floresta Amazônica e seus clarões, causados pela devastação ilegal. Parte da renda do DVD será destinada aos projetos brasileiros da ONG. MARCOS LAURO

Entrevista – Klaus Meine

Como foi sua experiência turística em Manaus?

Na primeira viagem, fomos ao Teatro Amazonas, que eu já conhecia por causa do filme Fitzcarraldo, do diretor alemão Werner Herzog. Já na segunda visita, pudemos descer o Rio Negro e ficamos hospedados em um hotel de selva. Conhecemos tribos indígenas e pequenas comunidades que ficam nas margens do rio. Foi fantástico ver de perto a beleza amazônica e seu povo.

Qual o motivo de boa parte de um DVD chamado Amazônia ter sido gravada em Recife?

Na turnê de 2008, o show de Recife foi muito especial. Tivemos convidados no palco, como Andreas Kisser e o tecladista/percussionista Mikael Mutti, e a platéia foi realmente fantástica. Tocamos material do Acoustica, de 2001, e quisemos dar a oportunidade para o público, principalmente o europeu, conferir isso.

E como se deu a decisão de encerrar a banda?

No estúdio, percebemos que fizemos um grande álbum [Sting in the Tail, que está sendo lançado agora]. Nós decidimos que, depois de 40 anos de rock and roll, o Scorpions deveria encerrar sua carreira no topo. E foi o que fizemos.

Marcos Lauro