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A Árvore da Vida

Redação Publicado em 09/08/2011, às 11h15 - Atualizado às 11h15

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Divulgação
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Terrence Malick

Brad Pitt, Sean Penn e Jessica Chastain

Diretor bissexto aposta no existencialismo em belo filme

Esta produção conquistou a palma de Ouro no Festival de Cannes 2011 e é também apenas o quinto filme do diretor e roteirista Terrence Malick no espaço de 38 anos. É um verdadeiro épico existencial que dividirá opiniões por ser fruto de um projeto de espírito protestante. Malick usa a grandiloquência da natureza para alimentar a saga de uma família que, nos anos 50, testemunha a perda da inocência do filho mais velho (interpretado quando adulto por Sean Penn), sempre em conturbada relação com o pai (Brad Pitt). O diretor pratica cinema de imagens acachapantes para alimentar temas grandiosos, entre eles a investigação sobre o lugar do ser humano no planeta. Tomadas sedutoras e narrativa contemplativa conduzem o espectador a uma saga existencial de amplitude inquestionável, desde que a alma do espectador não seja pequena. Depois de obras ímpares como Além da Linha Vermelha (1998) e O Novo Mundo (2005), Malick explicita em A Árvore da Vida a sua aposta no ser humano. Feliz o espectador que perceber essa mensagem.

CHRISTIAN PETERMANN