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Besouro Verde

Redação Publicado em 07/02/2011, às 09h19 - Atualizado às 09h20

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Divulgação
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Michel Gondry

Seth Rogen, Cameron Diaz

Herói surgido nos anos 40 renasce no cinema em adaptação correta

O sucesso de bilheteria nos estados Unidos provou que sim, é possível fugir da Lei de Murphy. Afinal, este filme escrito e estrelado por Seth Rogen teve sua cota de “o que pode dar errado dará”: trocas de diretores e de elenco assombraram uma pré-produção bagunçada. Com o mago dos efeitos analógicos Michel Gondry na direção, o trem voltou aos trilhos e se mostrou digno do esforço para lançá-lo. Britt Reid é herdeiro de um jornal e, com a morte do pai, assume a direção do império midiático. Em paralelo, junta-se ao mordomo – ou melhor, ao “faz-tudo” – Kato (Jay Chou, no papel que foi de Bruce Lee na série de TV dos anos 60) para combater o crime organizado da cidade, assumindo a identidade do justiceiro Besouro Verde. As boas cenas de ação ganham com a inventividade de Gondry, enquanto os diálogos são sustentados pela espirituosidade cômica de Rogen (roteirista de Superbad - É Hoje). Como bônus, uma ótima performance de Christoph Waltz (Bastardos Inglórios), no papel do vilão em crise Chudnofsky.

PAULO TERRON