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A Dama de Ferro

Phyllida Lloyd

PAULO CAVALCANTI Publicado em 09/02/2012, às 10h32 - Atualizado às 10h43

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Como Thatcher, Streep não deixa dúvida de que está no poder - divulgação
Como Thatcher, Streep não deixa dúvida de que está no poder - divulgação

Biografia de ex-primeira-ministra da Inglaterra peca pela irregularidade

Margaret Thatcher foi primeira-ministra da Inglaterra durante toda a década de 80. Com pulso firme, ela contribuiu para o fim da Cortina de Ferro e deu impulso à economia de seu país, fazendo surgir uma nova classe média e dando poder aos milionários. Em compensação, Thatcher desceu o pau nos sindicatos, tornou os pobres mais pobres e ainda entrou em guerra com a Argentina pela posse das Ilhas Falkland, um conflito que muitos acharam desnecessário. Por seus atos políticos e por sua postura arrogante, ela é até hoje uma figura controvertida no Velho Continente. Mesmo com toda essa matéria-prima em mãos, a diretora Phyllida Lloyd (Mamma Mia!) não achou o tom certo nesta biografia. O fio condutor é a Margaret Thatcher de hoje, idosa, doente, confusa, e interagindo com o falecido marido. Mas quando o filme volta no tempo, aos caóticos anos 80, tudo ganha vida; pena que seja muito rápido e fragmentado. O que dizer da atuação de Streep como Thatcher? Impressionante, sem dúvida, mas fica difícil decidir se ela realmente entrou na alma da política veterana ou se aqui não temos mais um elaborado show de imitação por parte da atriz.