Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Gigantes de Aço

Shawn Levy

ALESSANDRO GIANNINI Publicado em 13/10/2011, às 16h08 - Atualizado às 16h18

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Gigantes de Aço
Gigantes de Aço

Filme sobre luta futurista tem potencial, mas resvala no sentimentalismo

Ambientado em um futuro não muito distante, Gigantes de Aço conta a história de um ex-lutador de boxe interpretado por Hugh Jackman convertido em técnico de robôs de duas toneladas que substituíram os humanos no ringue. A premissa é boa e atual: o esporte se tornou tão violento que a solução para manter a popularidade e a sede por violência em alta foi substituir lutadores de carne e osso por “gigantes de aço”. Alguém aí pensou em UFC, MMA ou coisa parecida? O filme da Disney não edulcora esse futuro distópico. Claro que além das lutas da Liga criou-se também um submundo do boxe cibernético em que as apostas e o comércio ilegal de robôs rolam soltos. Além disso, o personagem de Jackman não é nenhum santo: abandonou a ex-mulher e o filho, explora a filha do ex-técnico e mentor e, para piorar o quadro, tem um temperamento autodestrutivo. Se não fosse um filme família da Disney, Gigantes de Aço teria potencial para o imprevisível. Mas cai em um sentimentalismo digno de O Campeão, eleito recentemente como o “filme mais triste de todos os tempos”. Esse é, talvez, seu maior limite.

Elenco: Hugh Jackman e Evangeline Lilly