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Marcados para Morrer

David Ayer

Christian Petermann Publicado em 14/11/2012, às 20h34 - Atualizado em 10/03/2014, às 12h11

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Peña e Gyllenhaal contra um cartel mexicano - reprodução
Peña e Gyllenhaal contra um cartel mexicano - reprodução

Produção mostra a máfia mexicana em Los Angeles

Este filme, deve fazer barulho no Oscar 2013 e marca a consagração de David Ayer, especializado em dramas criminais em Los Angeles. Como roteirista, escreveu Dia de Treinamento e o primeiro Velozes e Furiosos; migrou para direção, realizou o estúpido Os Reis da Rua e agora surpreende – não pelo recorte sociogeográfico, mas pela sinceridade dos diálogos, boa construção de personagens e equilíbrio entre tensão e intimismo. Ayer, autor do roteiro original, apresenta parte do longa no já batido recurso da “câmera subjetiva”, de títulos como A Bruxa de Blair e Cloverfield – e se sai bem, sem tropeçar em armadilhas comuns ou ficar preso ao recurso narrativo. O título brasileiro se refere a dois jovens policiais e grandes amigos (Jake Gyllenhaal e Michael Peña, excelentes), que ao apreenderem dinheiro e armas são marcados por um novo e violento cartel mexicano que se instalou na região de South Central. Ayer se utiliza da câmera na mão para sublinhar a urgência dos fatos que registra com pegada documental, e a obra avança imprimindo no espectador a noção de perigo iminente.

Elenco: Jake Gyllenhaal e Michael Peña