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Morro dos Prazeres

Maria Augusta Ramos

Christian Petermann Publicado em 13/11/2013, às 12h51 - Atualizado às 12h52

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A polícia em ação em Morro dos Prazeres - Divulgação
A polícia em ação em Morro dos Prazeres - Divulgação

Documentário mostra realidade de favela carioca da pacificação

Com Morro dos Prazeres, a cineasta Maria Augusta Ramos conclui uma instigante e obrigatória trilogia sobre os diferentes sentidos da lei para os cidadãos e para quem a faz valer – iniciada com os premiados Justiça (2004) e Juízo (2007). Aqui, ela acompanha por quatro meses o dia a dia da favela no morro- título, a partir do primeiro ano completo de sua pacificação. Dá voz tanto à polícia atuante na UPP, como o capitão Odilon, quanto aos moradores, entre eles uma jovem lésbica e ex-traficante, e o carteiro local que também é técnico de futebol feminino. Fiel à pegada isenta e observadora dos filmes anteriores, a diretora apenas desfila as diferentes opiniões e vivências diante da câmera, levando o espectador a tirar conclusões e/ou fazer julgamentos. Sem qualquer narração e trilha sonora, o filme atinge amplitude e universalidade ao apenas encadear os personagens nos dramas e falas. A equipe de filmagem é a cada instante uma presença pressuposta, mas não há interferências. Assim, o tom crítico e o social se equilibram.