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Se Beber, Não Case Parte 2

Redação Publicado em 06/06/2011, às 15h04 - Atualizado às 15h04

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Divulgação
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Todd Phillips

Zach Galifianakis, Ed Helms e Bradley Coooper

Sequência não desvia da fórmula que tornou primeiro filme um sucesso inesperado

Continuações são um problema no campo da comédia: elas tendem a repetir ou alongar o que deixou o primeiro filme engraçado. O bom aqui é que Se Beber, Não Case Parte 2 cumpre bem sua missão, mesmo que preso no repeteco de piadas e situações. Em vez de fugir da fórmula e tentar criar uma nova aventura, Todd Phillips veste a camisa de um filme com “2” no seu título e recria grande parte do que aconteceu no primeiro filme. A novidade agora é que parte da ação se passa em Bangcoc, na Tailândia. Para quem viu o original, as similaridades quase chegam a ser piadas por si próprias, mais parecendo uma piscadela irônica para o público. Na ânsia de aumentar tudo que o trio principal faz, o exagero toma conta, mas faz tudo funcionar bem pela maior parte do tempo. Depois da metade, as piadas começam a perder a força, um pouco por culpa da trama. Parece mesmo que os roteiristas deixaram todos os grandes momentos para o começo, em que há mais espaço para introduzir personagens e mostrar diálogos absurdos. Na pressa de amarrar tudo, o diretor Phillips imprime um ritmo em que as risadas começam a ficar escassas. A dose obrigatória de sentimentalismo aparece para dar mais peso ao desfecho da trama. Piada repetida às vezes tem graça. continuações são um problema no campo da comédia: elas tendem a repetir ou alongar o que deixou o primeiro filme engraçado. O bom aqui é que Se Beber, Não Case Parte 2 cumpre bem sua missão, mesmo que preso no repeteco de piadas e situações. Em vez de fugir da fórmula e tentar criar uma nova aventura, Todd Phillips veste a camisa de um filme com “2” no seu título e recria grande parte do que aconteceu no primeiro filme. A novidade agora é que parte da ação se passa em Bangcoc, na Tailândia. Para quem viu o original, as similaridades quase chegam a ser piadas por si próprias, mais parecendo uma piscadela irônica para o público. Na ânsia de aumentar tudo que o trio principal faz, o exagero toma conta, mas faz tudo funcionar bem pela maior parte do tempo. Depois da metade, as piadas começam a perder a força, um pouco por culpa da trama. Parece mesmo que os roteiristas deixaram todos os grandes momentos para o começo, em que há mais espaço para introduzir personagens e mostrar diálogos absurdos. Na pressa de amarrar tudo, o diretor Phillips imprime um ritmo em que as risadas começam a ficar escassas. A dose obrigatória de sentimentalismo aparece para dar mais peso ao desfecho da trama. Piada repetida às vezes tem graça.

GUS LANZETTA