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Somos Tão Jovens

Antônio Carlos da Fontoura

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 12/04/2013, às 14h32 - Atualizado às 14h44

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<b>DEDICADO</b> Thiago Mendonça: imersão total
<b>DEDICADO</b> Thiago Mendonça: imersão total

Filme retrata formação musical de Renato Russo, da juventude ao início do sucesso

O projeto de filmar parte da vida de um dos maiores ícones do rock brasileiro das últimas décadas envolvia riscos que o diretor Antônio Carlos da Fontoura resolveu enfrentar. Contar só a história de Renato Russo, sem inseri-lo na cena musical brasiliense em que ele, o Aborto Elétrico e depois o Legião Urbana surgiram no início da década de 80, era uma possibilidade de erro. Isso foi evitado pelo roteiro enxuto finalizado por Marcos Bernstein. Fontoura optou por um recorte temporal (1975-1985) e focou a formação do adolescente Renato Manfredini Júnior e seu contato com a música punk, com a psicodelia dos anos 70 e com certo tipo de literatura e poesia a partir de um fato definidor na vida do personagem. Obrigado a ficar seis meses acamado, após uma cirurgia para tratar de uma enfermidade (a epifisiólise), Renato aproveitou o tédio daqueles dias e formatou para si mesmo o que queria vir a ser. Nesse período aprendeu a tocar violão e, quando foi possível, encarou o sonho de vencer como roqueiro. No filme, Thiago Mendonça convence vivendo o controvertido personagem e as cenas de palco ganham verdade quando se nota que o ator canta e toca ao vivo. Merece destaque o bom clima de antagonismo e amizade encenado entre os parceiros de aventura e a presença cativante de Laila Zaid como Ana, a eterna confidente do cantor.

Elenco: Thiago Mendonça e Laila Zaide