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Sully - O Herói do Rio Hudson

Com Tom Hanks

Paulo Cavalcanti Publicado em 20/12/2016, às 02h38 - Atualizado em 27/12/2016, às 14h17

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Hanks em meio aos passageiros em pânico

 - Divulgação
Hanks em meio aos passageiros em pânico - Divulgação

Obra baseada em história real gera desconforto para aqueles que não gostam de voar

Em certo ponto do filme, o capitão Chesley “Sully” Sullenberger (Hanks) repete a palavra “timing” como se a vida dele dependesse disso. Foi o timing que permitiu que ele salvasse a vida de 155 pessoas ao pousar o avião que pilotava em pleno rio Hudson, em Nova York, em janeiro de 2009, depois que os motores da aeronave pararam de funcionar devido a uma colisão com pássaros. Ao mesmo tempo que reage desconfortavelmente quando é chamado de herói pelo público e pela imprensa, o reservado Sully sofre ameaça dos burocratas do governo. Estes acham que o piloto foi imprudente e deveria ter achado outra alternativa em vez de se aterrissar no rio gelado. Assim como fez no ambíguo Sniper Americano, Eastwood investiga o outro lado do heroísmo – nesse caso, não só o do piloto, mas também o dos anônimos que tornam seguro o dia a dia de milhões de pessoas nas alturas e abaixo delas. O filme se mostra incômodo e quase foi cancelado no Brasil depois da tragédia aérea ocorrida na Colômbia no final de novembro, que vitimou jogadores e representantes do time de futebol Chapecoense, além de tripulantes e jornalistas.

Fonte: Dirigido por Clint Eastwood