Redação Publicado em 04/02/2010, às 10h05 - Atualizado às 10h05
Sega
PS3 / X360
Apela que a gente gosta
O andar lembra o de Gisele Bündchen nas passarelas. Seu rebolado é idêntico ao de Beyoncé. A boca carnuda faz inveja à de Angelina Jolie. Seu nome é Bayonetta, a nova musa dos games que arranca suspiros enquanto os botões são apertados freneticamente. Em sua luta contra seres celestiais, a morena usa e abusa de poses eróticas e magias que transformam cada soco e chute em armas mortais. O tom do game é deveras sexista, tanto que a roupa da heroína se dissolve quando ela se excita durante a luta. A rival de Bayonetta, Jeanne, é igualmente sexy e cruel. Quando as duas se encaram, parece que o mundo vai acabar – e é impossível não ficar de boca aberta com o festival de poses exibidas. Já que é um jogo assumidamente apelativo, dá até para dar um desconto sobre tanto excesso. Em dado momento, a protagonista brinca com o fato: “Você pode ver, mas não pode tocar”. Para a maioria, isso é uma tristeza.
Rodrigo Guerra
