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Call of Duty: Modern Warfare 2

Redação Publicado em 10/12/2009, às 11h27 - Atualizado às 11h28

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Call of Duty: Modern Warfare 2 - Divulgação
Call of Duty: Modern Warfare 2 - Divulgação

Activision Blizzard

Xbox 360/PlayStation 3/PC

O Sangue e a Polêmica

Game de mais rápida vendagem de todos os tempos apela para violência fácil e sem culpa

Violência, sangue e explosões são aspectos comuns nos jogos de tiro atuais, e em Modern Warfare 2 não seria diferente. Então o que faz deste jogo em específico um sucesso tão grande? Para quem gosta de números: foram vendidas cerca de 4,7 milhões de cópias do jogo em um único dia, isso somente no Reino Unido e nos Estados Unidos – seguramente, é um recorde na sempre exagerada indústria mundial de games. A produtora Infinity Ward, que não é boba, apimentou as coisas ao incluir um diferencial apelativo ao enredo: a fase opcional “No Russian”, na qual o jogador participa de um atentado terrorista a um aeroporto tomado por civis. Em um mundo em que a violência de Grand Theft Auto fez escola e se tornou rotineira, experimentar um game com esse tipo de conteúdo não chega a ser exatamente um pecado, mas a polêmica se alastrou (principalmente na Rússia, onde o tal estágio foi excluído da versão para PC). E por falar em atividades interessantes no game, é especialmente divertido pilotar trenós ladeira abaixo, presenciar civis correndo em meio ao fogo cruzado e participar de uma missão sangrenta no Rio de Janeiro. A Cidade Maravilhosa, aliás, é retratada da maneira menos louvável possível, com direito a guerrilheiros que bradam impropérios como “a favela é nossa casa” (em português bem claro) enquanto descem chumbo nos soldados-heróis.

Por Douglas Vieira