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Grand Theft Auto V

Gus Lanzetta Publicado em 16/10/2013, às 09h40 - Atualizado às 09h43

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GTA continua a evoluir e a expandir ambições, mas no fundo é a mesma coisa

Os jogos da franquia Grand Theft Auto sempre tiveram problemas: a dificuldade de se encontrar; de equilibrar o tom jocoso da história e dar peso, verossimilhança e consequência aos atos mais destrutivos; e também em casar a anarquia niilista a que se encoraja os jogadores com a narrativa cinematográfica. Nesta versão V (cujas vendas renderam US$ 1 bilhão em três dias) não é diferente. A trama, dividida em três caminhos com protagonistas distintos, não é nova. Ela dá continuidade ao hábito dos irmãos roteiristas Sam e Dan Houser de puxar arquétipos e histórias de filmes e misturá-los de uma maneira que renda horas de jogo e diálogo. Há, sim, uma notável evolução técnica em relação a GTA IV : a cidade de Los Santos e as regiões menos urbanizadas que a cercam estão lindas e densa- mente preenchidas de atividades, pedestres e segredos. Há várias ocupações secundárias – jogar tênis e golfe, comprar roupas, “tunar” o carro etc. Mas Los Santos nunca parece viva. É mais um tabuleiro no qual o jogador fará o que sempre fez: dirigir, papear, dar tiros, explodir coisas. É claro, tudo realizado nos melhores padrões tecnológicos de 2013. No fim, a experiência de jogar GTA V é quase indiscernível da de se jogar qualquer outro volume da série.

Fonte: Rockstar Games / Take-Two

Plataforma: Xbox 360/PlayStation 3