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UFC Undisputed 3

Pablo Miyazawa Publicado em 09/03/2012, às 14h48 - Atualizado às 14h50

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Game celebra o novo passatempo favorito do mainstream nacional

A ascensão do MMA como o “esporte número 2 do Brasil” foi fulminante como um pontapé frontal de Anderson Silva. Há dois anos, as lutas da liga Ultimate Fighting Championship eram tratadas pela massa crítica como aberração para bárbaros. Hoje, tais eventos lotam ginásios (em breve, estádios) com ingressos caríssimos e são transmitidos em TV aberta pela maior emissora do país; seus protagonistas, lutadores carismáticos de apelidos engraçados (Minotauro, Cigano, Shogun, Pitbull), frequentam eventos da alta-roda e programas de auditório com a mesma desenvoltura com que pintam de vermelho o piso emborrachado do octógono; e os fãs não são mais os típicos frequentadores de academias, mas pessoas ditas “normais” para os padrões do mainstream verde-amarelo: celebridades, formadores de opinião, homens e mulheres de classes abastadas. Assim como a Fórmula 1, o MMA (para quem ainda não sabe: artes marciais mistas) é um esporte para as elites. Sua presença nos games, portanto, não é apenas óbvia, mas obrigatória. E quem nunca assistiu a uma luta dessas e a relacionou com um game? É porque o MMA funciona tal qual um jogo, apesar de as cicatrizes geradas serem de verdade. Dito isso, vale afirmar que UFC Undisputed 3 é um produto ambicioso, caprichado e meticuloso, como tudo que leva a chancela UFC. O visual ultrarrealista impressiona desavisados, mas não surpreende quem já conhece o game de outros carnavais. De certa forma, a popularização do esporte caiu bem: nesta terceira versão, tudo está mais amigável e apropriado para quem recém-caiu de paraquedas na nova mania nacional (ponto positivo para a adição do modo “Pride”, esse sim, um vale-tudo de verdade). Mas se você é daqueles que não entendem o porquê de tanto oba-oba, não é um videogame que o fará mudar de ideia.

Fonte: THQ

Plataforma: Xbox 360 / PlayStation 3