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Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo

Redação Publicado em 11/10/2007, às 17h20 - Atualizado em 12/10/2007, às 14h41

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Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo - Nelson Motta
Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo - Nelson Motta

Senão fosse romance, seria música

"Se Balzac tivesse um Google teria escrito uns 800 romances", acredita Nelson Motta, que emplaca agora seu terceiro livro de ficção seguido em apenas quatro anos. Evocando memórias de sua própria adolescência em Copacabana e no Bairro Peixoto - e alguma pesquisa daquela época (a narrativa vai de 1959 a 1961) -, o jornalista fez um romance leve, com o mesmo sabor dos folhetins publicados nos periódicos de então, em que um capítulo se amarra ao outro com tanta força que é quase impossível largar a leitura antes do fim. Não só por isso, Nelson Rodrigues é influência assumida na trama, e surge "em espírito" em frases como "tinha mesmo o ar de felicidade das adúlteras". Mas Motta opta pela leveza, com João Gilberto e Chubby Checker fazendo som de fundo para as estripulias da deliciosa Carol, menina norte-americana louca por futebol que, aos 17 anos, vem morar com o pai viúvo no nosso Brasil e mexe com os hormônios da vizinhança toda.

Por M. P.

Artes

Nelson Motta

01

11

2006