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Open Up and Bleed – A Vida e a Música de Iggy Pop

Paul Trynka

CRISTIANO BASTOS Publicado em 09/12/2015, às 14h49 - Atualizado às 15h14

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Iggy em foto recente em Miami, onde mora - DIVULGAÇÃO
Iggy em foto recente em Miami, onde mora - DIVULGAÇÃO

Não houvesse sido escrita há 130 anos, a novela gótica O Médico e o Monstro,

de Robert Louis Stevenson, bem que poderia ter sido baseada nas múltiplas personas de James Newell Osterberg Jr.,

vulgo Iggy Pop. E é tal ambivalência de personalidades do astro pioneiro que o biógrafo Paul Trynka tão bem captura

em Open Up and Bleed - A Vida e a Música de Iggy Pop. Trynka traça paralelos entre o cotidiano do antigo Jim (aluno

dos mais aplicados do colégio) e as demências do endemoniado Iggy, irremediável junkie e desencapado fio condutor responsável

por antecipar o punk. Farta em pormenores, a obra, entre outros fatos da existência de Pop, disseca a gênese criativa da cultuada

trilogia formada pelos álbuns The Stooges (1969), Fun House (1970) e Raw Power (1973), feitos com o Stooges. O livro também detalha

a produção em estúdio de discos como The Idiot e Lust for Life, as duas obras-primas solo de Iggy Pop, ambas de 1977. Essa é a trajetória

do homem que fez e aconteceu, se autoflagelou no palco, foi e voltou do inferno inúmeras vezes, mas que está aí até hoje, ainda tocando

o terror em cima do palco.

Fonte: Aleph