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Rápido, Barato e sob Controle - Como Fazer Cinema de Baixo Orçamento

Redação Publicado em 08/09/2010, às 21h33 - Atualizado às 21h33

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Reprodução
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John Gaspard

TZ Editora

Um relato de como os orçamentos de Hollywood já passaram por perrengue

A necessidade é a mãe da criatividade. A frase de efeito não está em Rápido, Barato e sob Controle, mas reflete bem o espírito do livro. Saborosos, os causos de superação no cinema de baixo orçamento, off-Hollywood, têm muito do lema punk “faça você mesmo”. Ao cineasta brasileiro – ou aspirante, sem as leis de incentivo no horizonte para bancar sua produção, fica a dica de um livro de cabeceira. E um manual de instruções ou ainda uma autoajuda cinematográfica, já que por algumas vezes o tom descamba para esse lado, sem comprometer o resultado final. O livro parte do legado trash do diretor Roger Corman (“Contanto que haja nudez e um helicóptero exploda na tela, você pode fazer o que quiser”), registra o “gênero” caindo nas graças de Sundance e revelando Astros (como Aaron Eckhart) até chegar a o terror psicológico e cabeça de um clássico de David Lynch, Eraserhead. Foi a mesma fonte em que já beberam Francis Ford Coppola, Ron Howard, John Cassavetes, Terry Gilliam, Steven Soderbergh e de onde ainda sairiam filmes que revolucionaram o mercado, como A Bruxa de Blair e Sexo, Mentiras e Videotape.

Julio Ibelli