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a história
por trás de

'boys don't cry'

do the cure

Com um ano de banda, o The Cure estreou com o álbum
Three Imaginary Boys em maio
de 1979. Nem mesmo a banda curtiu o resultado, contudo. "Foi muito superficial", disse o vocalista Robert Smith em 1987.

um disco de estreia criticado

A música "Boys Don't Cry"
foi lançada como segundo single daquele álbum. Escrita por Smith, Michael Dempsey (baixo) e Lol Tolhurst (teclado), a música
não fez tanto sucesso na época, mas isso mudou e hoje é um
dos maiores hits do grupo.

UMA JOIA ESCONDIDA

Na época, os jornalistas críticos de música não gostaram da faixa na versão de estúdio - embora,
em um show, ela fosse realmente especial. "Pop nunca foi um problema para o The Cure", disse
o tecladista Tolhurst na época.

críticas e mais críticas

O The Cure construiu uma reputação
a partir de ser uma das bandas mais importantes do post-punk, bastante melancólica e gótica. E "Boys Don't Cry" era mais pop. Smith ficou abalado
com o fracasso da música. "Deveria ter sido um sucesso", disse o dono da gravadora Fiction Records na época.

The Cure é pop?

Em entrevista à Rolling Stone EUA, em 2019, Robert falou sobre
a inspiração para a música: "Quando eu era criança, havia
uma pressão dos colegas para que você se adaptasse de uma certa maneira. Você era incentivado
a não demonstrar sua emoção
em nenhum grau."

Meninos não choram?

Na entrevista, Smith segue:
"Não pude deixar de mostrar minhas emoções quando era
mais jovem. Eu nunca achei estranho mostrar minhas emoções. Então, fiz essa música sobre isso. Pensei: 'Bem, faz parte
da minha natureza protestar contra ser instruído
a não fazer algo'".

Anos depois, em 1986, a gravadora decidiu lançar uma compilação com os singles do The Cure chamada Standing On A Beach.
E lá estava "Boys Don't Cry",
toda remixada, com novos vocais, videoclipe e tudo mais. Virou hit.

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texto: pedro antunes
edição: mariana calheiros