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Beatles: Qual foi o show mais 'doloroso' da banda, segundo George Harrison?

George Harrison relembrou show em São Francisco com os Beatles e descreveu a apresentação como uma das mais dolorosas

Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 10/10/2021, às 18h00

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Capa do disco Abbey Road, dos Beatles (Foto: Reprodução)
Capa do disco Abbey Road, dos Beatles (Foto: Reprodução)

George Harrison considera a apresentação dos Beatles em São Francisco em 1964 um dos shows mais ‘dolorosos’ da carreira. A performance aconteceu durante a segunda turnê do grupo pelos Estados Unidos e teve uma plateia de 18 mil pessoas no Cow Palace. Apesar de ser muito emocionante, também rendeu alguns momentos nada agradáveis para o músico. (via Cheat Sheet)

Isso porque após o grupo revelar que gostavam das balas Jelly Babies, os fãs acharam que seria uma boa ideia jogar os doces no palco. No entanto, alguns acabaram atingindo os integrantes da banda. “Perdi a conta do número de vezes que aquelas balinhas duras caíram sobre nós dos quatro lados da arena,” escreveu Harrison na coluna do Daily Express. “Levei uma pancada na nuca, no rosto, no nariz, nas duas mãos e também no violão.”

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Para manter a ordem no show, os policiais “cercaram o palco do enorme Cow Palace de São Francisco” na tentativa de proteger os músicos. “Ficamos felizes pelos homens do xerife Whitmore terem conseguido conter a multidão que aumentava e gritava,” escreveu. “Muitos deles estavam presos atrás de uma cerca de quase três metros a apenas alguns centímetros da cara cabeça de Ringo.”

Por outro lado, nem mesmo os policiais cercando o palco conseguiram abalar a atmosfera do show. “Embora houvesse uma grande quantidade de xerifes uniformizados para controlar a multidão, a emoção era maravilhosa,” relatou.

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Harrison completou explicando como foi um dos grandes momentos da carreira ao lado dos Beatles: “O enorme teto arqueado parecia se estender até o céu. As pessoas nos bancos de trás pareciam formiguinhas. [...] Este foi de longe o maior público que já nos viu e foi uma das experiências mais emocionantes de nossas vidas — e uma das mais dolorosas.”