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Bring Me The Horizon: Oliver Sykes debate de maneira franca sobre voltar a gostar de si mesmo: 'Agora eu me amo' [ENTREVISTA]

Oliver Sykes, do Bring Me The Horizon, passou por momentos difíceis durante a pandemia - e revelou à Rolling Stone UK como aprendeu a se amar

Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 30/01/2022, às 14h08

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Lee Malia, Matt Kean, Oliver Sykes, Jordan Fish e Matt Nicholls (Foto: Rolling Stone UK)
Lee Malia, Matt Kean, Oliver Sykes, Jordan Fish e Matt Nicholls (Foto: Rolling Stone UK)

Durante a pandemia de covid-19, Oliver Sykes, vocalista do Bring Me The Horizon, passou por momentos difíceis envolvendo saúde mental — e, em uma entrevista franca e honesta à Rolling Stone UK, comentou sobre sucessos e fracassos da banda, e como aprendeu a amar a si mesmo.  

A Rolling Stone UK acompanhou o grupo de rock britânico durante três dias, enquanto Oliver Sykes realizava um show como DJ e a banda — composta por Jordan Fish (teclado), Lee Malia (guitarra), Matt Nicholls (baterista) e Matt Kean (baixo) — trabalhava em novo material para o próximo EP: o segundo da série Post Human, lançada em 2020. 

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Segundo Oli Sykes, a pandemia foi um período extremamente difícil para o músico devido à inatividade da banda, e isso o fez questionar sua autoestima — chegando, até mesmo, a odiar tudo ao seu redor e a si mesmo. 

“Eu nunca olharia para mim mesmo [...] Costumava me deixar doente ouvir ‘você tem que se amar’ — nunca. Se alguém me perguntasse o que eu fazia, nunca diria que estava em uma banda, diria que tenho uma empresa de roupas ou um restaurante. Só não queria falar sobre isso. Agora eu me amo. Posso olhar no espelho e dizer ‘Você está indo bem’. Posso dizer 'sou uma estrela do rock, minha banda está indo bem,'” contou o vocalista. 

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O músico também revelou o que sentiu sobre o disco Amo (2019), o qual foi considerado um fracasso por não ser carregado pelo gênero por meio de guitarra, bateria e vocais pesados. Mas, felizmente, as críticas negativas dos fãs não fizeram Sykes se arrepender do projeto.

“Ainda estou tão orgulhoso desse disco, mas é um bloqueio quando você coloca tanto trabalho nisso e parece que está tudo acontecendo, que um comentário ruim pode arruinar sua vida. Sua autoestima se torna quantos discos você vende ou se você consegue o número um,” finalizou.

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Para conferir a honesta entrevista com Oliver Sykes na íntegra, acesse o site da Rolling Stone UK clicando aqui